Por aí vem a questão do porquê consumimos. Não precisa ter uma mente brilhante para entender que 90% do que compramos não é por necessidade. Compramos para “ser”, ou melhor, achar que “somos”. Ninguém vende produtos, vende-se status, sonhos, identidades e identificações. Se nós, “adultos”, somos constantemente seduzidos pelos apelos da publicidade, o que dizer das crianças e adolescentes, “vorazes consumidores”, e para os quais uma grande parte da mídia publicitária é voltada?
Essa semana foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, um projeto que acaba com toda e qualquer propaganda voltada diretamente para às crianças. Em mais um jogo de persuasão, o que já era de se esperar, já surgiu gente aclamando a inconstitucionalidade do projeto. Claro está que só reclama quem vem a perder com isso: empresários do ramo e publicitários da área.
Mas até chegar a decisão final muita água ainda vai rolar, pois o tal “projeto” (o nome já diz tudo) ainda deve tramitar, mesmo que de forma conclusiva pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, para então ir à votação no Senado.
O projeto é positivo, um avanço contra apelos escancarados de consumo que circula o tempo inteiro na televisão e em outros meios. Ainda não se sabe quem está ganhando com isso, já que a mídia vive de publicidade e crianças são um grande nicho de mercado. Se aprovado, as propagandas passarão a ser destinadas aos pais, como se esses fossem imunes à sedução. Pais adoram transformar seus filhos em obras pessoais. Esperaremos as estratégias do próximo intervalo.
Essa semana foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, um projeto que acaba com toda e qualquer propaganda voltada diretamente para às crianças. Em mais um jogo de persuasão, o que já era de se esperar, já surgiu gente aclamando a inconstitucionalidade do projeto. Claro está que só reclama quem vem a perder com isso: empresários do ramo e publicitários da área.
Mas até chegar a decisão final muita água ainda vai rolar, pois o tal “projeto” (o nome já diz tudo) ainda deve tramitar, mesmo que de forma conclusiva pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, para então ir à votação no Senado.
O projeto é positivo, um avanço contra apelos escancarados de consumo que circula o tempo inteiro na televisão e em outros meios. Ainda não se sabe quem está ganhando com isso, já que a mídia vive de publicidade e crianças são um grande nicho de mercado. Se aprovado, as propagandas passarão a ser destinadas aos pais, como se esses fossem imunes à sedução. Pais adoram transformar seus filhos em obras pessoais. Esperaremos as estratégias do próximo intervalo.
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